Fecho os olhos
e a tua imagem surge
como um poema perfeito.
Tenho nos lábios
um beijo guardado
feito flor que espera, pacífica,
pela chegada da Primavera.
E desejo... eu te desejo tanto!
Sonho em te beijar,
mais que tudo.
Provar teu gosto
e fotografar teu cheiro
na memória da minha pele.
Tatuar tuas mãos em mim.
Acolher teu corpo junto ao meu
e te respirar. Sentir o calor
que vem de ti ao amanhecer
e percorrer a tua pele
com as pontas dos dedos,
sussurrar no teu ouvido
todos os meus segredos,
ser tua, enfim... tua.
Fazer de ti o meu altar
onde entrego o melhor
que há em mim:
a minha estúpida fé no amor
e todos os pecados que cometi
antes de olhar nos teus olhos.
Tríccia A.

Encontro Literário
Jovens Em Movimento
Poesia Literatura
Roda de Conversa
Intervenções PoÉticas
#poesia #literatura #intervençõespoéticas #encontroliterario #jovensemmovimento
#rodadeconversa
#BalbúrdiaPoÉtica
*
porta/bandeira
diante de tudo
que tenho falado
despido lido escrito
ser porta bandeira
não é uma missão
apenas por ter incorporado
a Mocidade Independente
de Padre Olivácio
em Ouro Preto
tem mais angu nesse caroço
cabeça nesse prego
não nego
estou metida nessa trama
dos pés aos fios de cabelo
em cada uma das nervuras desse osso
debaixo dos lençóis de cada cama
tem segredos e mistérios
que sendo revelados
deixariam qualquer país em alvoroço
Federika Bezerra
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Drummundana Itabirina
:
Por Onde Andará Macunaíma?
*
Itabirina pedra que alucina
Federico
Baudelaire
*
As 7 Sereias do Longe
recebo tua carta
sereia do longe 7 beijos de areia
rondam marés criaturas o “magma” deve ser público princípio
lúdico
poeta não se priva do povo
assim como a gema do novo
a simples clara do ovo
um beijo na escritura
poeta é país não é ilha
restrita a qualquer família
não pertence ao pó nem a filha
é posta em mesa profana
para o banquete das letras
poema – linguagem humana
não se detém nas gavetas
nem veredas nem nonada
tudo DADA tudo ista
o poema naasce em mim
de forma bem imprevista
poema um beijo na boca
os olhos azuis como lua
nós dois amantes da rua
comendo jabuticaba
no presépio de Santo Antônio
em uma Nova Granada
nenhuma alma presente As 7 Sereias no Longe As 7
musas - mar à vista na febre do diamante nas asas do continente meto
meu metal cateto na carnal da hipotemusa
o poema arranha aranha na blusa desconcerta a matemática no roteiro dos 5
sentidos “As 7 Sereias do Longe” ainda cantam em meus ouvidos
obs.: As 7 Sereias do Longe, é título da tese de
Doutorado de Hygia Camon Ferreira, sobre a obra de João Guimarães Rosa. No
momento de sua defesa, na UNESP-São José do Rio Preto-SP, ela pede a publicação
do livro de poemas Magma, que as filhas de Rosa, está proibindo de ser
publicado. Alguns meses depois o livro foi publicado pela Editora Saraiva.
Artur Gomes
in Drummudana Itabirina
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Entre feridas abertas e pedras soltas
ecoa um grito surdo, abandonado…
É o amor, que não se cumpriu,
que chora em silêncio.
No fluxo das sombras, nenhuma maldade,
apenas algumas cicatrizes abstratas
e infinitas lembranças concretas
a fecundar os ossos…
E nascem flores, quando digo o teu nome,
e são coloridas e negras e invisíveis…
Elas lembram a tua chegada
e, só por isso, sabem curar meus olhos.
Tríccia A.

esses que aí estão
atravancando o meu caminho
eles passarão
e eu, passarinho
Mário Quintana
Mario Quintana é um dos maiores poetas
brasileiros de todos os tempos. Mas ser grande não significa que ele quis ser
global, pelo contrário.
Em vez de ir morar nas metrópoles da época, Rio e São Paulo, optou por passar a
vida em Porto Alegre, de onde era visto caminhando, sentado pelas praças e
trocando palavras gentis com os passantes da cidade.
Quintana já foi faz tempo, morreu próximo do dia da chegada do corpo de Ayrton
Senna o Brasil, o que ofuscou um pouco as notícias de sua morte.
Ele tinha 87 anos e partiu de insuficiência cardíaca e respiratória em Porto
Alegre.
Com 26 livros publicados e mais de 130 obras da literatura mundial traduzidas,
ele finalmente foi reconhecido pela Academia Brasileira de Letras (ABL).
Surpreendentemente, em vida, tentou ingressar três vezes sem sucesso e recusou
uma quarta disputa contra figuras políticas.
Agora, a ABL criou a cadeira 41, além das 40 tradicionais, para homenagear
grandes escritores que não integraram a instituição.
No mês passado, o renomado poeta gaúcho de Alegrete, considerado por muitos o
maior do Brasil, ocupou essa cadeira.
O anúncio foi feito pelo presidente da ABL, Merval Pereira, durante o programa
Coonline (episódio 71 no YouTube), onde também discutiu os 100 anos do jornal O
Globo, o jornalismo e a política brasileira atual.
Mario Quintana admitiu, em vida, que não tinha paciência para chás e visitas em
busca de votos. Preferia o café preto, quindim e um cigarro no bar da Dona
Maria, no Correio do Povo, onde trabalhou.
Agora, falecido há tanto tempo, recebe uma significativa homenagem – que, se
estivesse vivo, talvez rejeitasse. Também evitava viagens.
“Tímido nas ruas, mas nunca na poesia”, Quintana parecia, à primeira vista,
reservado ou até antipático."
Na Praça da Alfândega, onde era frequente, ignorava quem se aproximava para
sentar ao seu lado, com raras exceções. Sentado, parecia absorto, perdido em
pensamentos, provavelmente criando os versos que eternizaria.
Hoje, uma estátua sua, ao lado de Carlos Drummond de Andrade, marca sua
presença naquele lugar.
Leia a matéria completa:
https://tinyurl.com/y6kmtn3f

HÁ 30 ANOS: CHICO CARUSO, MES AMIS & MOI
Inaugura-se esta semana que passou no Rio uma grande exposição sobre os 40 anos do
cartunista Chico Caruso no jornal O Globo. Ao ler a notícia, lembrei-me de uma
tarde de papos e drinques no Fiorentino do Leblon, em agosto de 1993. Foi
quando Chico Caruso assumiu seu lápis infalível e traçou com a precisão de
sempre essa charge que aí está, assinada por ele como “Ronaldo e ses amis”. A
partir da esquerda, sua mulher, Eliana Caruso; a jornalista Marió Oliveira,
minha namorada na época; o maître (como era mesmo o nome?) do Fiorentino et
moi. Não sou nenhum presidente da República, nem mesmo qualquer jogador da
seleção por ele retratado, mas também já atuei com todas as honras nas charges
inesquecíveis do Chico Caruso.
Ronaldo Werneck
Profecias, retrofecias
e outras anomalias
Valdir Rocha
velhos poetas
deitei-me com carlos d.
emprenhei-me de poesia
e ao beber-lhe o poema
sonhei - e eu era tão somente
um dos quadros na parede
de fatigadas retinas
* líria porto
VINIL
Pudera comparar a
um velho disco este
arranhado coração.
A saudade é uma agulha
sob a qual você toca,
dolorosa canção.
Mas os tempos são outros,
e este amor, antiga vitrola,
permanece só meu.
Desconfio que para você
eu também deva ser
artigo de museu.
[gORj]
bolero
[sil guimarães]
haverá uma esquina onde vão se encontrar
esfolar-se em um passado de asas feridas
escutar a música de uma partitura vazia
nenhum dos dois vai mencionar palavras
como ruptura mágoa desavenças tempestade
amargor ruína asfixia e a pior delas: __________
vão persistir nos seus melhores ângulos
nos finais felizes das velhas fotonovelas
teimar outra vez em fogo árduo & tenro
haverá outros domingos outras esquinas etc.
numa delas [onde mesmo?] vamos nos afastar:
um menino com alzheimer uma menina demente.
[ imagem patrizia savarese ]

o amor é impaciente
ele tem pressa
não somos tão jovens
como as canções
você tirou meu tempo
me fez solidão no amor
me dominou pensamentos
rasgou meu livro
de Bukowski
voce é ousado que só
calou Chico
o Buarque
calou-me
não sei se você brinca
ou flutua
mas sei que causa tumultos
imperdoáveis
você não mente
mas peca
arranca de mim
livros e roupas
rasga tudo
e numa lucidez barata
e calma
tropeço
como nunca
ou eu rasgo roupa e verbo
ou deixo mais um verso solto
demasiadamente solto
feito quem morre
sem conhecer
o cheiro
da flor
que seu corpo vela
Mônica Braga em um amor
https://fulinaimatupiniquim.blogspot.com/
O AMOR SEGUNDO NERUDA
"Não te amo como se fosses rosa de sal, topázio
ou seta de cravos que propagam o fogo:
amo-te como se amam certas coisas obscuras,
secretamente, entre a sombra e a alma.
Amo-te como a planta que não floriu e tem
dentro de si, escondida, a luz das flores,
e, graças ao teu amor, vive obscuro em meu corpo
o denso aroma que subiu da terra.
Amo-te sem saber como, nem quando, nem onde,
amo-te directamente sem problemas nem orgulho:
amo-te assim porque não sei amar de outra maneira,
a não ser deste modo em que nem eu sou nem tu és,
tão perto que a tua mão no meu peito é minha,
tão perto que os teus olhos se fecham com meu sono."
Pablo Neruda*
(in: Cem Sonetos de Amor, tradução de Albano Martins, ed. Campo das Letras,
2004)
Obs.: extraído do perfil no
face da querida amiga Mônica Carvalho Braga, de

POEMA OBSCENO
Façam a festa
cantem e dancem
que eu faço o poema duro
o poema-murro
sujo
como a miséria brasileira
Não se detenham:
façam a festa
Bethânia Martinho
Clementina
Estação Primeira de Mangueira Salgueiro
gente de Vila Isabel e Madureira
todos
façam
a nossa festa
enquanto eu soco este pilão
este surdo
poema
que não toca no rádio
que o povo não cantará
(mas que nasce dele)
Não se prestará a análises estruturalistas
Não entrará nas antologias oficiais
Obsceno
como o salário de um trabalhador aposentado
o poema
terá o destino dos que habitam o lado escuro do país
— e espreitam.
Ferreira Gullar
leia mais no blog
https://coletivomacunaimadecultura.blogspot.com
[O POEMA OBSCENO]
- conspirações com Gullar-
o poema obsceno
não está nas curvas das moças,
nos seios,
nas coxas,
na língua a circular o umbigo.
o poema obsceno, meu amigo,
tem som de bala perdida,
morre com um ano de vida...
natimorto.
o poema obsceno
tem traços e trejeitos de fome,
tem boca de fome.
é sem teto,
não é tão discreto,
é consternado
e tem olhos vazios.
____________
[Daufen Bach.]


DEMOCRACIA RENASCE EM COPACABANA
Luís Turiba
“Toda essa gente se engana/ Ou então finge que não vê que/ eu
nasci pra ser o Superbacana/ Eu nasci pra ser o Superbacana(..) Super-homem/
Superflit/ Supervinc/ Superhist/ Superbacana/ Estilhaços sobre Copacabana/ O
mundo em Copacabana/ Tudo em Copacabana, Copacabana/ Superbacana/ Copacabana me
engana/ Esconde o superamendoim/ O espinafre, o biotônico/ O comando do avião
supersônico/ Do parque eletrônico/ Do poder atômico/ Do avanço econômico/ A
moeda número um do Tio Patinhas não é minha/ Um batalhão de cowboys/ Barra a
entrada da legião de super-heróis/ E eu Superbacana/ Vou sonhando até explodir
colorido/ No sol, nos cincos sentidos/ Nada no bolso ou nas mãos (...) Um
instante maestro/ O mundo explode longe, muito longe/ O Sol responde/ O tempo
esconde/ O vento espalha/ E as migalhas caem todas sobre.../ Copacanana me
engana.” – Caetano Veloso, no LP “Tropicália”, 1968.
O “fundo musical” foi quase o mesmo. O clima também. O calorão
(40º) invadiu o fim do inverno e deu início à Primavera no Rio de Janeiro de
2025. A (o) carioca voltou às ruas, tomou o pulso da situação e mostrou aos
parlamentares (deputados e senadores) que o povo é fundamental na democracia
brasileira.
A indignação do povo brasileiro chegou ao limite. Diante das
falcatruas do ex-governo do Bolso e suas famílias civil e militar, com o apoio
do Centrão e seus truques para “boi dormir”, de falsas juras e indignas
promessas de total liberdade de roubos e desvios, sempre buscando construir um
ilusório processo de Anistia para o ex-presidente julgado pelo STF com penas
que chegam a 27 anos de PRISÃO, pela tentativa de golpe do Estado e diluição da
democracia.
“PEC da bandidagem, não passará”, era o grito uníssono dos que
saíram às ruas no último domingo. Aqui e em centenas de outras cidades
brasileiras.
Copacabana não se enganou, encantou e cantou alto e forte. O
povo voltou às ruas com camisetas, faixas, bandeiras e muita música. Caetano
Veloso, Chico Buarque, Gilberto Gil, Ivan Lins, Paulinho da Viola. Geraldo
Azevedo, Chico César e muitos outros.
Magicamente e de repente, a Avenida Atlântica recebeu uma
caminhada do “povo preto do candomblé”, marcando as lutas pelas liberdades
religiosas. Afora isso, as duas maiores torcidas do futebol carioca também
foram para Copacabana. Torcedores do Flamengo e do Vasco, que no Maracanã
empataram um jogo disputadíssimo, fizeram as festas enquanto rolavam as
deliciosas apresentações musicais. Viva o futebol e a Música brasileira.
Ou seja: um domingo totalmente carioca de sol a 40º graus,
anunciando o verão democrático que se aproxima; o grito forte, uníssono e
festivo do povo carioca, com a sua juventude musical; um supershow moderno e
saudoso que fez muita gente chorar suas emoções, relembrando músicas que
fizeram história na luta pela Democracia no Brasil nos últimos 50 anos. Foi
simplesmente o máximo, obrigado cantores e compositores da MPB pelo convite.
Agora estamos de mão dadas.

Ontem Gonzaguinha faria 80
anos e a memória bate com força. Me lembro do instante preciso: eu saía da
escola no Leblon, onde dava aula, quando o porteiro me chamou. Ele falou baixo,
como quem não quer atropelar nada: “O Gonzaguinha morreu num acidente de
carro”. As pernas falharam. Sentei no chão do pátio e chorei do jeito que chora
quem já sabe a extensão de uma perda. Não era apenas dor de fã. Era perda de um
intérprete do país.
As letras dele tinham essa habilidade de serem íntimas e coletivas ao mesmo tempo.
Em “Comportamento geral”, a denúncia não deixava dúvidas, penetrava fundo; a
letra desmontava a fala mansa da censura e pegava o povo pelo que realmente
sentia: indignação. Em “O que é, o que é?” havia riso e ternura, mas nada que
embebedasse o juízo, era viver com olhos abertos. Em “Pequena memória para um
tempo sem memória”, ele fazia arqueologia do esquecimento: devolvia rostos ao
que o Estado enterrara no silêncio.
Eu o vi cantar na PUC, em um show totalmente lotado. Lembro nitidamente a fila,
a bilheteria, o corredor com cartazes colados e o rumor das vozes. Assisti
sentindo arrepios de emoção, cada canto do auditório vibrando junto com ele.
Cada verso era resistência, cada canção um ato político. Gonzaguinha não
precisava de aplausos vazios, ele empunhava suas canções como bandeiras, falava
em nome de todos que eram silenciados, transformando cada verso em documento de
resistência.
Se estivesse entre nós neste domingo, lá ele estaria cantando suas músicas de
protesto, discursando contra a PEC da Bandidagem e denunciando a Anistia para
os responsáveis pelos ataques de 8 de janeiro. Com certeza.
Perde-lo foi perder uma referência ética. Ainda hoje, quando ouço as faixas
antigas, sinto que aprendo algo novo sobre responsabilidade. A saudade é
direta, sem adorno. Gonzaguinha permanece presente porque a verdade que
ele cantou continua exigente.
Marta Viveiros de Castro
obs.: com certeza vivo ainda fosse entre nós nesse planeta Gonzaguinha estaria em Copacabana nesse último domingo cantando nas manifestações anti bandidagem do congresso nacional e dos mafiosos golpistas que tentaram contra a democracia brasileira e o estado democrático de direito - desde que ouvi comportamento geral pela primeira vez, e o compacto quebrado por Flávio Cavalcanti na
TV, que também me tornei seu fã incondicional e acompanhei sua trajetória na MPB até a sua morte. E mais que nunca precisamos edstar sempre atentos ao seu "Grito de Alerta". (Artur Gomes)
FIANDEIRA
Raquel Naveira
Sou uma fiandeira
Tecendo noite e dia
Uma esteira de pensamentos.
Sou uma fiandeira
Aranha tirando de dentro
A liga que emaranha.
Sou uma fiandeira
Amarrando com mãos firmes
Os laços do meu destino.
Sou uma fiandeira
Bordando com palha e ouro
A bandeira da minha fé.
Sou uma fiandeira,
Vivo à beira
De tudo aquilo que é frágil,
Que parece fiapo
Ou que está por um fio.
Poema do livro FIANDEIRA, Life Editora – Campo Grande-MS -
2023
Obs.: este poema está gravado por Tetê Espínola –
*
RAQUEL Maria Carvalho NAVEIRA nasceu
em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, no dia 23 de setembro de 1957. Formou-se
em Direito e em Letras pela Universidade Católica Dom Bosco (UCDB). Mestre em
Comunicação e Letras pela Universidade Presbiteriana Mackenzie de São Paulo.
Deu aulas de Literatura Brasileira, Latina e Portuguesa na Universidade Católica
Dom Bosco (UCDB) onde se aposentou. Residiu no Rio de Janeiro e em São Paulo
onde deu aulas na Universidade Santa Úrsula (RJ) e na Faculdade Nove de Julho
(UNINOVE) e na ANHEMBI MORUMBI de São Paulo. Palestras e cursos em vários
aparelhos culturais como Casa das Rosas, Casa Guilherme de Almeida, Casa Mário
de Andrade. Publicou mais de trinta livros de poesia, poesia, ensaios,
crônicas, romance e infantojuvenis. Os mais recentes são os livros de crônicas
poéticas LEQUE ABERTO (Guaratinguetá/SP: Penalux) e MANACÁ, da mesma Editora.
Escreve para várias revistas e jornais como Correio do Estado (MS). Jornal de
Letras (RJ). Jornal Linguagem Viva (SP). Jornal da ANE (Brasília-DF). Jornal “O
TREM” (MG). Pertence a Academia Sul-Matogrossense de Letras, à Academia Cristã
de Letras de São Paulo, à Academia de Letras do Brasil (de Brasília), a Academia
de Ciências e Letras de Lisboa e ao PEN
Clube do Brasil. Recebeu o Grau Comendador da Ordem Guaicurus do Mérito
Judiciário do Trabalho do Tribunal Regional do Trabalho da 24ª Região-Mato
Grosso do Sul.